» Audino Wants to Play «
Eu sempre fui um fã fanático de Pokémon, imaginem a minha felicidade quando lançou Pokémon Black&White. Pois bem, eu estava cheio de ficar treinando e dar pouca EXP, foi ai que um amigo meu me disse que o Audino dá bastante exp.
Então hoje eu decidi que eu preciso desesperadamente aumentar o nível dos meu Pokémon para a Elite 4. Meu time era muito fraco e não teve chance alguma. Shauntal e Grimsley dominavam os meus Pokémon muito facilmente. Isso foi começando a se tornar um problema.
Depois de inúmeras derrotas da Elite 4 e lutando contra os treinadores do estádio, eu sabia que havia apenas uma opção, treinar com Audino.
Então hoje eu decidi que eu preciso desesperadamente aumentar o nível dos meu Pokémon para a Elite 4. Meu time era muito fraco e não teve chance alguma. Shauntal e Grimsley dominavam os meus Pokémon muito facilmente. Isso foi começando a se tornar um problema.
Depois de inúmeras derrotas da Elite 4 e lutando contra os treinadores do estádio, eu sabia que havia apenas uma opção, treinar com Audino.
Como eu já disse antes, Audino dá bastante EXP e EV's quando você o vence. Eu equipei meu Pokémon com Lucky Egg (item que faz ganhar mais EXP que o normal) no meu Pokémon e fui pesquisar. Assim que entrei na rota, tinha uma grama balançando, e como vocês sabe, Audino costuma aparecer nessas gramas.
Eu tinha me esquecido de tirar o Emboar da frente de minha equipe. Nem me importei. Logo o atingi com um Flamethrower e ganhei EXP.
Continuei a procurar o Pokémon, ele costumava a aparecer e cada 200 passos, porém felizmente ele aparecia a cada 20 passos para mim. Quando achei outro Audino, esse parecia um pouco mais escuro que o normal, como se tivesse queimado, eu pensei que era a iluminação, entre apenas usei Electro Ball de minha Galvantula contra ele e o derrotei. Ela finalmente tinha passado de nível.
De volta a busca do Audino, algo acabou acontecendo. Esse Audino era muito diferente, ele era do gênero masculino e estava no nível 14. Na verdade, não era tão diferente, apenas tinha mudado de nível. A única coisa que o diferenciava, era umas manchas pretas em seu corpo e algumas estáticas, como se ele tivesse sido atingido por um ataque elétrico.
Não era só isso, quando ele apareceu, o seu "som" era bem mais lento e doloroso. Eu decidi que a única coisa a se fazer para não ver mais aquela cena horrível, era atacando ele. Eu usei Bug Bite de meu Galvantula e ele foi derrotado, assim meu Pokémon ganhou mais EXP.
Eu não queria uma "visita" daquela coisa novamente. Novamente fui a procura de mais Audino's, na esperança de não encontrar um todo estranho dessa vez. Vi uma agitação na grama e logo fui checa-la.
Para minha surpresa, dessa vez o Audino estava todo mordido, inclusive seus olhos tinha caído em relação a mordida.
No momento que eu fui selecionar "Fight" para ataca-lo novamente, apareceu uma série de diálogos na tela, como se Audino estivesse falando comigo:
" Por quê você me deixou? "
" Você só queria se divertir? "
Nesse momento eu já estava totalmente em choque, eu realmente queria me livrar daquele pesadelo, quando pensei em desligar o meu DS, apareceu as seguintes opções na tela:
" Sim ou Não? "
Relacionei as opções com as perguntas anteriores, imediatamente respondi NÃO! Quando para minha surpresa um som alto saiu do portátil, junto com a frase:
" MENTIROSO! "
Naquele momento a batalha começou de novo, e Audino estava totalmente "monstruoso". A única coisa que me veio na cabeça, foi atacar novamente, ataquei usando Facade de meu Carracosta. Quando eu fiz isso, outra frase apareceu na tela:
" Por quê? "
Nesse momento apareceu que Audino tinha desmaiado.
Eu preferi deixar o "treinamento" de lado e ignorar toda grama que balançava, porém para minha surpresa, todas as gramas ao meu redor estavam balançando. Era como se Audino quisesse me encurralar, não tive chance se não pisar na grama novamente.
Quando a luta começou, Audino estava ainda pior. Dessa vez ele estava com asorelhas cortadas, ai eu pensei que tinha sido efeito do movimento Facade de minha Carracosta. Para minha surpresa, outra frase apareceu na tela:
" Está se divertindo? "
E novamente apareceu as opções "SIM ou NÃO" na tela, claro que eu respondi que não. Como eu poderia estar me divertindo vendo um dos Pokémon mais lindos do mundo sendo detonado por mim mesmo. Aquilo tudo era muito ruim.
Foi então que ele disse:
" Vá em frente "
" Divirta-se"
Foi nesse momento que a opção "Fight" apareceu. Ai eu parei para pensar e fiquei triste pelo falto do Audino só ser usado para isso, uma ferramente para ganhar EXP e enfortar EV. Eles não pensam no sentimento do Pokémon.
Foi ai que Audino disse algo:
" Você sabe que não é, não é mesmo? "
" Todo mundo só jogo assim comigo "
Confesso que eu tinha ficado bem triste lendo aquilo, mas eu não tinha o quê fazer, tinha que atacar. Troquei o meu Pokémon por um Golett. Meu Golett tinha usadoRock Slide, e eu o "venci" muito facilmente, mas continuava triste.
Quando o encontrei Audino de novo, ele estava sem os braços. Dessa vez a opção "Run" estava ali, logo a selecionei e decidi fazer uma coisa inteligente, usar Fly ali mesmo e ir para o Centro Pokémon. Para minha surpresa, assim que que eu saí do centro Pokémon, toda a cidade estava coberta de matinhos se mexendo, meu coração gelou.
Para qualquer lugar que eu fosse, uma luta com um Audino se iniciava. Só que dessa vez, ele estava com um olhar muito triste, quase chorando, como se estivesse sentindo dó de mim. Dessa vez eu fui surpreendido por mais várias frases:
" Você quer que a diversão acabe? "
" Sério? Mas isso não é justo. Por quê? "
" Por quê você quer que isso acabe? "
" Nós estamos nos divertindo, não é? "
" Você quer mesmo que isso acabe? "
Naquele momento minha vontade era tacar meu DS na parede, mas respondi que sim e logo uma luta se iniciou, e tudo que eu podia era atacar.
Mal sabia eu que após aquela luta, tudo iria piorar. Eu fui chegar os meus Pokémon e todos eles estavam com sprites de Audino, os nomes e movimentos continuaram os mesmos, só que agora eram todos Audinos.
Logo desliguei o meu DS de tanto medo.
Após um três dias sem ligá-lo, decidi ligar para ver se todo aquele pesadelo tinha acabado. Quando a animação em 3D de Zekrom apareceu na tela, eu fui surpreendi com um grito horrível, um grito não, o "som" de Audino, só que bem mais alto e distorcido.
O meu save também não estava mais lá, não sei se eu ficava aliviado dele ter sumido ou triste de ter perdido minha jornada.
Comecei novamente minha jornada normalmente, isso até outro Audino selvagem aparecer. Afinal, nunca irei esquecer:
" Audino Wants to Play "
Tag :// Creepypasta
Hi Minna!
Vim trazer para vocês mais uma Creepypasta, talvez a ultima por um tempinho. Pois estou com meu pulso machucado, então não estou conseguindo digitar muito. Enfim, se você é daqueles que ficam com medo fácil, eu aviso-lhes que não leiam essa historia, pois mesmo sendo curta é um pouquinho perturbadora (Eu acho...)
Uma garota, de 15 anos, decidiu que já era grande o bastante para ficar em casa sozinha, e dispensou a viagem com seus pais no final de semana. Além do mais, se qualquer coisa ocorresse ela teria o seu fiel amigo Arcanine para a proteger.
Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar. Após muito insistência, desistiu e deixou a janela destrancada. Tomou um banho e foi dormir. Seu Arcanine tomou seu lugar de costume embaixo da cama.
No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. Ela estava muito assustada para ir ver o que era. Estendeu sua mão para baixo da cama e sentiu uma lambida. Isso a tranquilizou e ela voltou a dormir. Mais tarde, acordou novamente por causa do som das gotas. Insegura, estendeu novamente sua mão para baixo da cama, sentiu uma lambida e voltou a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.
Incomodada com o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro. Os sons dos pingos vão ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Chegando ao banheiro e liga a luz. Nesse momento presencia uma cena horrível: pendurado no chuveiro estava seu Arcanine com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.
No espelho do banheiro, algo chama sua atenção. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras “MISMAGIUS TAMBÉM SABEM LAMBER”. A garota entrou em desespero! Saiu correndo, pela porta da frente, até a casa mais próxima. Até hoje não foi encontrado o Pokémon que matou seu amigo.
Vim trazer para vocês mais uma Creepypasta, talvez a ultima por um tempinho. Pois estou com meu pulso machucado, então não estou conseguindo digitar muito. Enfim, se você é daqueles que ficam com medo fácil, eu aviso-lhes que não leiam essa historia, pois mesmo sendo curta é um pouquinho perturbadora (Eu acho...)
» A
Menina e seu Arcanine «
Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar. Após muito insistência, desistiu e deixou a janela destrancada. Tomou um banho e foi dormir. Seu Arcanine tomou seu lugar de costume embaixo da cama.
No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. Ela estava muito assustada para ir ver o que era. Estendeu sua mão para baixo da cama e sentiu uma lambida. Isso a tranquilizou e ela voltou a dormir. Mais tarde, acordou novamente por causa do som das gotas. Insegura, estendeu novamente sua mão para baixo da cama, sentiu uma lambida e voltou a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.
Incomodada com o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro. Os sons dos pingos vão ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Chegando ao banheiro e liga a luz. Nesse momento presencia uma cena horrível: pendurado no chuveiro estava seu Arcanine com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.
No espelho do banheiro, algo chama sua atenção. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras “MISMAGIUS TAMBÉM SABEM LAMBER”. A garota entrou em desespero! Saiu correndo, pela porta da frente, até a casa mais próxima. Até hoje não foi encontrado o Pokémon que matou seu amigo.
Tag :// Creepypasta
Olá galera!
Vim trazer para vocês mais uma Creepypasta que digamos " não dá muito medo", pois acho que é melhor começar com as mais leves... O nome desta é:
Isso é baseado em fatos reais...
" Era a primeira vez que eu jogava pokemon Yellow no meu computador, então decidi colocar alguns códigos de Game Shark, para que tentasse forçar o Profº Carvalho a lutar contra o Missing.No ao invés de lutar contra o habitual pikachu, achei que o resultado seria engraçado, para torna-lo mais divertido, também mexi com a memória do game. O jogo finalmente carregou, eu comecei um novo arquivo pulei todo o discurso do Profº Carvalho e coloquei meu nome como AAAA, meu rival com o msm nome, não me preocupei em escolher nomes reais para eles, pois o jogo travaria de qualquer maneira. Levei meu personagem para fora de casa e em direção ao gramado, quando pisei na grama, o tema do professor carvalho começou a tocar, então ele me disse: "Ei! Espere! Não vá para fora!" Meu personagem notou a presença do professor enquanto ele via correndo em minha direção, então uma luta começou, Carvalho estava virado para direito quando a batalha começou e é nesse ponto q vc normalmente enfrenta Pikachu, mas estranhamente a tela ficou preta quando normalmente se desvanece para tela de batalha, a musica de batalha começou a tocar normalmente antes de mudar, tudo começou a soar agitado, mas eu continuei. Então do nada, o campo mudou de uma forma assustadora a tela de batalha finalmente apareceu com Pixels agitados misturando-se no lugar do Profº Carvalho, quando a animação parou, eu poderia jurar que ouvi o grito do pikachu, puro desespero, meu coração estava batendo forte a tela do jogo ficou coberta de um padrão estranho de pixels. Ambos, o profº Carvalho e a coisa pixerizada estavam completamente deformadas o som então cortou para um ruído estático enquanto a corrupção tornavas-se pior e o grito de pikachu poderia ser ouvido ao fundo antes de se calar subitamente... Não havia estática ou gritos apos alguns segundos a tela mudou novamente, agora se tornando somente linhas pretas sobre um fundo branco enquanto um som estranho se repitia soando como batidas ou tiros, isso ñ durou por muito tempo até o som parar de vez e o jogo fazer mais alguns estranhos ruídos, parte da tela foi subitamente tomada por aquele padrão estranho novamente, parecia uma letra H ao lado de uma letra K, o jogo ficou em silencio e eu achei que finalmente havia travado as cores começaram a piscar, derrepente se tornaram verdes e pretas, depois de um segundo a tela se transformou em uma bagunça tão grande de pixels que nem eu mesmo siquer consigo descrever, o barulho de uma estática tocou, em seguida ouvi pikachu gritar mais uma vez... Estática, batida e ruídos... No final ouve um ruído que foi baixando o tom aos poucos então finalmente cansei do jogo e fechei o Emulador, desde aquele dia, por alguma razão que não consigo explicar... Me sinto mal pelo oque fiz..."
Vim trazer para vocês mais uma Creepypasta que digamos " não dá muito medo", pois acho que é melhor começar com as mais leves... O nome desta é:
» O
Grito do Pikachu «
Isso é baseado em fatos reais...
" Era a primeira vez que eu jogava pokemon Yellow no meu computador, então decidi colocar alguns códigos de Game Shark, para que tentasse forçar o Profº Carvalho a lutar contra o Missing.No ao invés de lutar contra o habitual pikachu, achei que o resultado seria engraçado, para torna-lo mais divertido, também mexi com a memória do game. O jogo finalmente carregou, eu comecei um novo arquivo pulei todo o discurso do Profº Carvalho e coloquei meu nome como AAAA, meu rival com o msm nome, não me preocupei em escolher nomes reais para eles, pois o jogo travaria de qualquer maneira. Levei meu personagem para fora de casa e em direção ao gramado, quando pisei na grama, o tema do professor carvalho começou a tocar, então ele me disse: "Ei! Espere! Não vá para fora!" Meu personagem notou a presença do professor enquanto ele via correndo em minha direção, então uma luta começou, Carvalho estava virado para direito quando a batalha começou e é nesse ponto q vc normalmente enfrenta Pikachu, mas estranhamente a tela ficou preta quando normalmente se desvanece para tela de batalha, a musica de batalha começou a tocar normalmente antes de mudar, tudo começou a soar agitado, mas eu continuei. Então do nada, o campo mudou de uma forma assustadora a tela de batalha finalmente apareceu com Pixels agitados misturando-se no lugar do Profº Carvalho, quando a animação parou, eu poderia jurar que ouvi o grito do pikachu, puro desespero, meu coração estava batendo forte a tela do jogo ficou coberta de um padrão estranho de pixels. Ambos, o profº Carvalho e a coisa pixerizada estavam completamente deformadas o som então cortou para um ruído estático enquanto a corrupção tornavas-se pior e o grito de pikachu poderia ser ouvido ao fundo antes de se calar subitamente... Não havia estática ou gritos apos alguns segundos a tela mudou novamente, agora se tornando somente linhas pretas sobre um fundo branco enquanto um som estranho se repitia soando como batidas ou tiros, isso ñ durou por muito tempo até o som parar de vez e o jogo fazer mais alguns estranhos ruídos, parte da tela foi subitamente tomada por aquele padrão estranho novamente, parecia uma letra H ao lado de uma letra K, o jogo ficou em silencio e eu achei que finalmente havia travado as cores começaram a piscar, derrepente se tornaram verdes e pretas, depois de um segundo a tela se transformou em uma bagunça tão grande de pixels que nem eu mesmo siquer consigo descrever, o barulho de uma estática tocou, em seguida ouvi pikachu gritar mais uma vez... Estática, batida e ruídos... No final ouve um ruído que foi baixando o tom aos poucos então finalmente cansei do jogo e fechei o Emulador, desde aquele dia, por alguma razão que não consigo explicar... Me sinto mal pelo oque fiz..."
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» Snow on Mt. Silver «
''Então, meu irmão e eu meio que crescemos com Pokemon. Muitos garotos fizeram isso por aqui. Isso funcionou perfeitamente para nós, já que, cada vez que uma nova geração saia, um de nós recebia uma versão e um de nós recebia a outra. Visto que nossa mãe gostava de nos estragar um pouco, tínhamos um terceiro jogo. A princípio, isso vai soar como uma história agridoce sobre dois irmãos que crescem com um par de jogos que, eventualmente, irá levá-los para duas estradas diferentes... Bem, é um pouco mais do que isso.
Os anos se passaram e continuamos colecionando. Gameboys ficaram velhos; foram substituídos. Os cartuchos foram jogados fora, pegamos novas cópias. Mas começamos a seguir caminhos completamente diferentes antes de R/S/E sair. Veja bem, meu irmão passou a usar Gameshark. Tínhamos ouvido todos os hacks e cheats que você poderia imaginar, e como fazê-los, mesmo que começássemos o jogo um pouco mais tarde, isso soava legal.
Nosso primeiro cartucho era do meu irmão, uma versão Blue antiga. Nós apenas jogamos com ele um pouco, nada grave. Mas acabamos ferrando com o cartucho. Depois de adicionarmos dois códigos, ele estragou completamente e tornou-se impossível de jogar. Ficamos chateados no começo; meu irmão lamentava pela perda de suas horas de trabalho, e eu compreendia. Eu lhe disse: "Está tudo bem, podemos substituí-lo, eu acho. Gamesharks estúpidos são um desperdício de dinheiro."
Mas, a partir daqui, finalmente nossos caminhos se separaram. Depois da confusão que houve com a versão Blue, eu fiquei contra a ideia de usar hack ou cheat em meus jogos. (O que eu posso dizer? Eu sou uma pintinha, tenho sentimentos com os pequenos bichos de pixel.) Pelo menos com Gameshark. Mas meu irmão havia levado a destruição do seu jogo como um desafio pessoal ou algo assim, não acho que ele já tenha jogado algo sem hackear de alguma forma. Sim, nós jogamos uma *** de Pokemons, cara. Mas para nós não há muito o que fazer; vivemos em um lugar sem muitas crianças, e os agricultores não as querem em suas propriedades. Desta forma, nós jogamos Pokemon no gramado quase todo o dia, todos os dias. É divertido para nós, pelo menos.
Perdemos o Gameshark quando nós mudamos de quarto. Um novo anexo foi construído em nossa casa e ele desapareceu na bagunça da *** que entulhava dentro do novo closet.
R/S/E chegou, e depois de brincarmos algumas vezes, estávamos de acordo que tinha algo faltando nele, em comparação com a última geração. Nós estávamos tentando jogar de forma honesta, e apesar de termos terminado, nos deixou com uma boa e velha nostalgia. Onde estavam os nossos velhos cartuchos G/S/C? Demorou um mês para vasculharmos as caixas, mas finalmente encontramos uma porrada de jogos e aparelhos eletrônicos antigos: meu antigo Game Boy Color roxo ainda funcionada, o vermelho dele não estava com as baterias no lugar. Nossos GBAs estavam bem, as extensões e os cabos de ligação - aqueles com um pequeno conector no meio - estavam embrulhados cuidadosamente para evitar desgastes e serem condenado ao lixo, como nosso antigo cabo.
Nós pegamos tudo o que pudíamos. Foi tão bom ter Yellow (que tinha sido o meu primeiro jogo e o mais caro), Red e Gold de volta.
Logo fomos verificar nossos arquivos antigos, tendo nossas velhas memórias, e percebemos que as coisas das primeiras gerações eram muito nostálgicas para nos livrarmos. Eu recomecei Gold, ele recomeçou Silver. Imediatamente, ele pegou o Gameshark na caixa e colocou-o na parte de trás do GBA. Eu apenas balancei a cabeça para ele. E lembro de ter dito:
- Essa coisa vai matar seu jogo, você sabe.
Ele nunca gostava quando eu pregava sobre o "abuso de pixels". Fechei minha boca depois disso, mas o deixei de lado. Eu achava que apenas uma vez era demais; eu deveria manter meus pensamentos para mim mesma, realmente...
Era dois dias depois do ocorrido. Eu estava na varanda, Game Boy na mão, prestes a ir para o E4, quando percebi que precisava de uma ajudinha. Minha equipe foi mal balanceada graças a minha jogabilidade voltada para lazer, e na época não tinha nenhum grande treinador que eu poderia recorrer a artifícios. Eu sabia que meu irmão tinha dois emblemas na minha frente quando tínhamos verificados um com o outro, então eu esperava que talvez ele me desse um ou dois empurrões.
Agora, a coisa foi que passei as últimas 24 horas na casa de uma amiga. Eu tinha, literalmente, chegado em casa, jogado minha mochila no quarto, e ido para fora com meu GBA para jogar. Eu não tinha ideia do que ele tinha feito. Eu soube que ele tinha feito um jogo novo e... O que imaginei. Era tudo melhor para mim, uma vez que ele não precisaria dos Pokemons e eu tinha uma chance maior. Então me levantei e fui para casa, e quando eu estava atravessando a sala, notei que todos os jogos estavam no chão. Alguns cartuchos estavam destroçados, como se tivessem sido cortados por alguma coisa afiada. Até a antiga versão Blue, há muito tempo morta e sentimental demais para se jogar fora, estava quase dividida no meio, completamente inutilizável - mais ainda se estivesse funcionando.
Fiquei um pouco assustada. Isso deveria ter acontecido esta manhã, caso contrário, nossa mãe teria visto e reclamaria sobre o tapete. Coloquei meu GBA no bolso e fui até o quarto do meu irmão, encontrando a porta destrancada. De alguma forma, isso foi ainda mais preocupante.
Eu encontrei meu irmão sentado na beira da cama. As peças do seu GBA estavam aos seus pés, esmagadas. Ao lado da cama, estava um martelo e a tesoura de jardinagem da nossa mãe. Seu rosto estava mais pálido que eu já havia visto, mais pálido do que da vez que tínhamos ido até a rua, e um cego louco tinha perseguido ele com uma espingarda. Neste momento, notei o gameshark no chão e um cartucho prateado brilhando sobre sua cama. De alguma forma, eles tinham sido poupados da ira do martelo.
- Você está bem? - perguntei. Lembro-me do calafrio que me percorreu. Ele era meu irmão mais novo, vê-lo assim foi horrível.
- Foi horrível, - eu me lembro de sua voz rouca, e a forma como ela soou me fez estremecer. - Oh Deus. Branco por toda parte, depois preto...
Lembro-me de tê-lo abraçado. E eu me lembro, seu braço caiu e foi de encontro ao Game Boy do meu bolso. Ele gritou de repente, bem no meu ouvido, me fazendo pular e morder minha língua por acidente. Ele o arrancou do meu bolso e o atirou na parede. Gritei e fui correndo buscá-lo, esperando não encontrá-lo amassado. A tela estava escura, e embora temesse o pior, quando liguei o interruptor, ele estava normal. Eu esperei lá no canto, tentando fingir que o GBA não importava o suficiente.
O volume estava ligado.
O tema de abertura começou, e ele gritou novamente, pegando o martelo. Dessa vez, eu também gritei, e sai correndo do quarto com o GBA agarrado ao meu corpo, como um escudo.
Ele acabou na ala psique do hospital durante dois dias. Quando fomos visitá-lo, deixei meu GBA em casa. Ninguém conseguia descobrir o que havia deixado seu comportamento estranho. Houve uma conversa que eu não entendia na época, sobre algum tipo de transtorno que ele pode ou não ter tido, mas apesar da minha mãe e eu termos coletado e trazido todos os cartuchos para serem olhados (a ideia foi dela, não minha), ninguém tinha pensado em ligá-lo ao jogo... Talvez essa foi minha culpa. Eu não havia dito uma palavra sobre o que tinha acontecido quando ele, acidentalmente, tocou no meu Game Boy. Ou o terror cego e branco que ele tinha sido atirado quando a música começou.
Em minha última visita ao hospital, antes das aulas, eu fui deixada sozinha no quarto com ele, quanto a minha mãe teve uma conversa privada com o médico sobre as precauções a serem tomadas, caso ocorra novamente. Eu sentei em uma cadeira ao lado da cama, ele estava olhando para o teto. De repente, ele sentou-se, fazendo-me estremecer.
- Hey, - ele me disse - Angie. Vá no meu quarto quando você chegar em casa.
Eu não entendi o que ele quis me dizer, e então lembrei das coisas que não tinhas nas malas... O jogo e os instrumentos de hack debaixo da cama.
- Livre-se deles. Eu não quero tocar neles novamente.
Sua voz estava cansada e desesperada... Ele parecia um velho em seu leito de morte. Meu pobre irmão estava com problemas... Como eu poderia recusar?
- Promete que vai se livrar deles.
- Tudo bem. Eu prometo.
Pela tarde, eu estava saindo da escola. Eu mantive a promessa dele na minha cabeça o dia todo. Eu não sabia disso na época, mas esta seria a última vez que eu poderia desempenhar o papel de irmã mais velha e ajudá-lo. Eu só tinha que chegar em casa e me livrar desse jogo... Mas, do jeito que o dia foi, uma curiosidade doentia começou a passar pela minha cabeça. O que poderia ter acontecido nesse jogo para assustá-lo tanto? Eu estava assustada, eu mesma, mas eu tinha que saber. Eu tinha que fazer.
Cheguei em casa e fui direto para seu quarto, decidindo descobrir que tipo de horror estava esperando por mim. Mamãe tinha limpado o quarto, o cartucho e o gameshartk não estavam mais visíveis. Eu me abaixei e rastejei debaixo da cama, sentindo-me tímida, mas segurando a promessa que fiz. Debaixo da cama havia poeira suficiente para me fazer tossir, legos antigos e vários outros brinquedos que eu não poderia definir apenas esbarrando com meus cotovelos. Mas finalmente vi dois objetos. Eles tinham sido empurrados para o canto, em cima de um caderno que parecia novo demais para estar aqui há muito tempo. Sem pensar, agarrei o canto do papel e arrastei tudo comigo, ainda ofegante da poeira. (Alergia.)
Eles pareciam tão inocentes, brinquedos simples. Quando desvio a atenção para a versão Silver e o gameshark no chão, passei a olhar o caderno de anotações. Nele, foram rabiscados pelo menos vinte códigos diferentes, mas um tinha sido riscado com hidrocor sobre o local onde, inicialmente, tinha sido escrito com caneta. Isto foi confuso. Ele tinha tentado apagá-lo com o marcador, mas ele pressionou com tanta força que a tinta havia molhado a parte de trás. A caneta tem um jeito de furar ao redor, então eu peguei o caderno e inclinei a parte de trás na luz. O reflexo do hidrocor revelou alguns rabiscos que ele tinha escrito. O código era uma bagunça incompreensível de letras e números, e as palavras ao me deixaram ainda mais confusa.
"Easter Egg - Snow on Mt. Silver"
Lembrei-me do que ele tinha dito quando o encontrei... Ele ficou entusiasmado com branco, branco e em seguida, preto... Significaria neve? Mesmo que fosse Agosto e a temperatura continuasse subindo a "90 todos os dias (/nota de tradução: esse número está na escala fahrenheit, seria em torno de 32.2º celsius), um arrepio percorreu minha espinha. Será que me atrevo...?
Peguei tudo, levei para o meu quarto e deitei-me no tapete, ao lado dos meu próprio GBA. Por um longo tempo, eu apenas olhava para ele. Quanto mais eu olhava, mais o rosto do Lugia tornava-se maníaco... Como uma espécie de sorriso torcido, como se estivesse me desafiando a descobrir o que havia acontecido com meu irmão. Eu era uma garota de 14 anos. Será que eu realmente deveria arriscar a sorte e acabar como ele? Eu olhei para o Lugia por mais algum tempo.
Eu tinha que ver.
Retirei o Gold do meu GBA e encaixei o Silver no lugar. Levei quase 15 minutos para recompor e ligá-lo.
Começou a funcionar normalmente. Deixei o som baixo, com medo do que poderia ouvir, e muito curiosa para seguir caminho. A tela do título estava normal, também. Lugia novamente, mas, de alguma forma, estava ameaçador - apesar do meu bom senso me dizer que era exatamente a mesma imagem. Como isso poderia ser ruim? Perguntei a mim mesma. Suas notas diziam Easter Egg. Quer dizer que estava programado no jogo?
O menu veio... Absolutamente normal. Seu personagem era Blake, como dizia o pokedex... Mas o tempo era estranho. 999:99. Eu sabia que ele não poderia ter feito tanto tempo, eu mal tinha registrado 50 horas no meu próprio jogo e estava em E4. E eu estava jogando lentamente. Provavelmente são os hacks ferrando o arquivo, eu pensei. Bom, que seja então... O jogo iniciou, e a primeira coisa que notei foi a tela preta prolongada. Demorou quase um minuto e não mudou nada, e não havia nenhum som. Os cabelos na parte de trás do meu pescoço já estavam de pé, mas já era tarde demais para voltar atrás.
Finalmente, um tipo de mapa veio na tela... Mas parecia estático. O que estava acontecendo? Olhei para baixo e percebi, com uma pontada terrível, que era realmente o mapa Mt. Silver... Mas o que eu achava ser estática era uma pesada tempestade de neve. Esse era o lugar que ele havia salvado seu jogo da última vez. Eu verifiquei sua party... Um time muito normal para alguém que estava usando gameshark: Typhlosion, Feraligatr, Meganium, Pidgeot, Tyranitar, Lugia, todos com nível 100... típico para ele. Algo sobre os sprites parecia... estranho. Eles pareciam irritados, de alguma forma. Suas cores pareciam desbotadas e suas expressões faltavam o vigor de costume. Pareciam faltar pixels ou coisas assim, talvez por causa dos hacks.
O mapa parecia brilhar quando eu fechei o menu. Na verdade, a neve, de alguma forma, parecia cair fortemente; pixels dançavam pela tela tão rápido que foi difícil ver onde o sprite do meu irmão estava. Alguma coisa estava fora dele, também. Quando chequei as informações dele, seu sprite estava como os dos Pokemons; as cores eram sem vida. Na verdade, agora que eu pensava sobre isso, ele quase parecia congelado.
Meu estômago apertou; eu me virei e tentei voltar para baixo da montanha. Quando fui a determinado local, algumas palavras apareceram, e lá estava, finalmente, um som - meu sprite começou a bater numa parede invisível.
"Eu não posso mais voltar atrás."
Isso era... Perturbador. Fui para meu Pokemon e tentei usar a habilidade "Fly" do Pidgeot.
"Eu não posso voar aqui!" obviamente, se referia a neve.
*** isso. Entrei em sua bag. Havia uma corda de escape, e tentei usá-la.
"Eu não posso mais voltar atrás."
O que estava acontecendo? Mais uma vez, tentei caminhar de volta para baixo da montanha, e para meu espanto, as palavras alternavam a cada tentativa.
"Eu não posso fugir."
"Eu não posso voltar para baixo."
"Eu nunca poderei voltar."
Esta última me congelou o coração. Não havia nenhuma maneira de retornar para baixo da montanha. Eu tinha que subir. Virando o sprite um pouco, eu o mudei para frente.
Não havia nada, embora minha velocidade de caminhada estivesse estranhamente lenta. Realmente estranho foi a falta grama, de treinadores, não havia nada além da neve branca, tornando impossível ver qualquer coisa na tela. Como me movi para uma parte mais alta, sua velocidade de caminhada tornou-se ainda mais lenta. A cortina de pixels de estática tornou-se ainda mais espessa, e eu mal podia usar os recursos do mapa. Mas parece que a única forma de mudança é ir em frente mesmo. Eu alcancei um tipo de escadas na extremidade superior da tela. Não lembro disso estar lá antes. Como eu tentei me mover para cima, o sprite pausou.
"Estou com frio".
Eu havia ficado ainda mais arrepiada. Sua velocidade de caminhada se tornou dolorosamente lenta, como se alguma coisa estivesse impedindo. Ao subir a escada... Mais um texto na tela.
"Meganium morreu."
Que **** é essa, pensei. Pokemon não morrem nestes jogos. Ao verificar minha party, e fiquei assustada e confusa com o que vi.
O sprite de Meganium tinha sido substituído por um X vermelho. Os outros Pokemons ostentavam diferentes graus de dano, embora eu não tivesse lutado. Eu fui na minha bag e encontrei um único Reviver, e tentei usá-lo.
"É tarde demais", disse. Que tipo de Easter Egg é esse?
Não havia mais o que fazer... Ao tentar dar a volta, as mensagens de antes voltaram. Então eu continuei andando para frente.
"Pidgeot morreu."
Eu verifiquei novamente... Com certeza, lá estava o pequeno X vermelho. Dessa vez eu selecionei ele, olhando para o Pokemon em si, tentando descobrir o que estava errado... Eu não deveria ter feito isso. O sprite foi mutilado; pedaços dele estavam ausentes. O que restou foi uma mancha azul-acinzentada, e seus olhos estavam num preto sólido. Ao verificar Meganium, estava do mesmo jeito; faltando uma perna, um pedaço do seu pescoço, a maioria de sua cabeça e os olhos pretos, mortos.
A curiosidade mórbida me pedia para seguir em frente. Durante o tempo que caminhei, a estrada permanecia reta. Ao longo do caminho, de vez em quando, um outro Pokemon da parte "morria" e, ao analisar seu sprite, ele se mostrava na mesma condição que os outros. O que me restava era o Typhlosion. Em frente havia outra escada. Ao subí-la, me preparava para o horror que me esperava.
Eu bati o cume.
Ele estava deserto - Red estava longe de ser encontrado.
A neve parou de cair.
O centro do mapa era de algo fora da neve. Parecia uma pokebola. Ok, talvez esse horror todo fosse parte do clímax; a batalha final estava ali. Se eu a pegasse, talvez Red iria sair do esconderijo. Eu andei mais um pouco, examinando, e houve uma explosão de ruídos estáticos que me fez pular.
O que apareceu na tela foi uma animação de batalha. O sprite do meu treinador, a pele tingida de azul... Contra outro Pokemon desconfigurado.
Era Celebi.
No centro do um buraco negro que parecia seu olho, um único ponto vermelho queimava como uma brasa. Parecia algo podre. Eu nem tinha movido meu Typhlosion para fora.
"Celebi usou Perish Song".
Um grito saiu do meu GBA, e eu quase o deixei cair enquanto a tela ficava branca. Uma parte de mim ficou aliviada, pensando que, se meu Pokemon final foi KO, eu seria transportada para um Centro Pokemon... Mas eu estava errada. Meu sprite reapareceu num tipo de caverna; estava agora dentro da montanha? Eu verifiquei meu cartão de treinador e me senti mal. O sprite havia sido atacado, como um Pokemon, e agora estava sem uma perna. Um único olho restante, escuro como a noite e um olhar tão triste, com lágrimas no canto... E todas as cores dele haviam sido substituídas por aqueles tons de gelados de azul e cinza. Cada stat no cartão foi reduzido a 0, com exceção do tempo, que continuava 999:99.
Eu rapidamente voltei ao mapa. Seu sprite imitava o horror que estava em seu cartão de treinador; peças estavam em falta, tudo estava descolorido. Eu tentei andar, mas no começo recebi uma mensagem.
"É tão frio."
Havia apenas uma direção para ir: para cima. Eu segui em frente, e de vez em quando era interrompida por mensagens que faziam meu coração afundar mais e mais.
"Mãe..."
"É tão frio..."
"Eu não posso continuar..."
Quanto mais eu andava, mais tornava-se escuro, até que tudo estava completamente preto.
Havia uma saída lá, marcada apenas por um contorno branco. Eu não tinha escolha senão atravessá-la.
Era um tipo de quarto, também branco sólido... A única maneira de distinguir as paredes era por uma linha cinza e fina que marcava como separado do chão. Contra a parede oposta, havia um outro objeto. O sprite de Red. Intacto. Eu tinha chegado tão longe, eu precisava acabar com isso. Eu andei até ele e pressionei A.
"..."
Uma batalha começou.
O sprite de Red não tinha nenhuma das minhas deformidades. Suas cores também eram azuis e cinzas, mas ele estava intacto. Ele apenas olhou... Extremamente triste. Seu primeiro Pokemon saiu; Venusaur. Era exatamente como deveria ser, mas no nível 0, com pouca saúde. Mandei Typlosion, que tinha apenas 6 pontos de vida. Não houve nenhum tipo de som quando eles foram trazidos para a batalha.
"Venusaur usou Struggle!"
Não houve animação, apenas um único ponto de dano causado a Typhlosion e, em seguida, o sprite adversário caiu.
"Venusaur morreu!"
Não houve nenhum texto me pedindo para mudar. Em vez disso, era o que considerei um diálogo de Red.
"..."
Seu próximo Pokemon foi Blastoise, ainda mais desconfigurado que tinha sido Venusaur. Ele também lutou e morreu. Após cada rodada, havia um sinistro "..." do treinador. Cada sprite aparecia mais desconfigurado que o anterior; seu Espeon mal parecia um Pokemon. Eu percebi que ele os mandava fora de ordem, e que salvou um Pokemon para último...
Um Pikachu foi chamado, e ele era grotesco. Também era descolorido, como se estivesse congelado. Estava faltando uma orelha, metade do seu corpo e a cauda; a cabeça estava intacta na maior parte, mas seus olhos eram muito maiores que o normal, e olhava para mim como janelas para o inferno. Mas o que me deixava mais desconfortável era o sorriso gigante que se estendia até as bordas de sua cabeça. Minhas mãos tremiam. Eu não tive a oportunidade de atacar.
"Pikachu usou Pain Split."
"Pikachu morreu! Typhlosion morreu! "
Algo cortou a imagem do sprite do Red, e agora ele parecia como o meu. Seu corpo estava tão massacrado que parecia um cadáver despojado. Tinha os mesmos olhos desalmados do Pikachu.
Eu finalmente entendi o que aconteceu. Eles foram mortos. Eles foram mortos, e este subnível da montanha era como o inferno.
Red finalmente falou.
"Acabou."
A tela piscava em preto e branco durante algum tempo.
"Usado Destiny Bond!"
Um horrível gritou ecoou do meu GBA. A tela ficou branca e gritando para mim, eu o joguei no chão e apertei minhas costas contra a cama. O barulho horrível continuou por bastante tempo, enquanto a tela ficava branca.
Então escureceu.
Então houve um silêncio.
Levei alguns minutos, mas finalmente me levantei. Peguei o gameshark e o caderno de anotações. Tomei essa droga de jogo possuído. Peguei todos tudo e fui levá-los até o lixo, como já havíamos estabelecido ao coletor levá-lo pela manhã. No final da longa e enrolada calçada... Joguei dentro. Quando voltei para casa, eu não sei o que me fez fazer isto, mas eu peguei a versão Yellow e inseri no meu Game Boy. Acho que parte mim queria se certificar que não tinha sido contaminada também.
A música começou. O jogo iniciado. Virei-me para meu Pikachu e pressionei A. Seu rosto feliz cumprimentou-me com um grande sorriso, pixelizado. Um sorriso agradável e normal. Retirei o jogo, e passei a próxima hora chorando no chão. Meu irmão e eu nunca jogamos Pokemon juntos novamente - ele desistiu de vez. Eu continuei a repetir meu conforto: jogos sem hack.
Naquele inverno, a neve caía espessa."
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